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Ana Calhau
Escrito por:

Ana Calhau Interna de Formação Específica de Ginecologia-Obstetrícia; Colaboradora do Banco do Bebé.

Será que estás a entrar em trabalho de parto?

Com o aproximar do fim da gravidez, a grande maioria das grávidas entra em trabalho de parto de forma espontânea, entre as 37 e as 42 semanas.

Nesta fase, a grávida espera ansiosamente pelo momento em que irá conhecer o seu bebé, não sendo possível, no entanto, prever quando é que esse encontro se dará ao certo, uma vez que a gravidez se poderá estender para além da data provável de parto (dia em que a gestação completa 40 semanas).

A entrada em trabalho de parto é muito variável de gravidez para gravidez e é influenciada por vários factores como: o nível de actividade da grávida, o número de partos que já teve (paridade), a evolução do colo do útero, o indíce de massa corporal, entre outros.

Nem sempre é fácil reconhecer o momento em que se entra em trabalho de parto, principalmente quando se trata de um primeiro filho. Assim, é importante que consiga identificar os sinais que poderão indicar o seu início e, assim, dirigir-se ao Serviço de Urgência do hospital onde planeia ter o seu bebé.

A entrada na fase activa do trabalho de parto pressupõe contracções uterinas dolorosas e regulares que levam à diminuição do comprimento do colo do útero dos 4 centímetros iniciais para uma fina membrana e dilatação do mesmo para 3-4 centímetros.

Até este momento, o colo do útero vai diminuindo progressivamente na fase final da gravidez, e de forma mais acentuada nos dias e horas que antecedem o parto.

bebé recém nascido

Assim, os principais sinais de parto são:

  • Contracções – As contracções uterinas são dores repetitivas no fundo da barriga ou sensação de barriga dura, que geralmente duram entre 30 segundos e 2 minutos. No final da gravidez é frequente a grávida sentir contracções espaçadas, que se repetem de forma irregular, que não significam entrada em trabalho de parto por não provocarem alterações no colo do útero – contracções de Braxton-Hicks.

Se começar com contracções dolorosas e frequentes, com intervalo regular 10 em 10 minutos (ou menos) durante mais de uma hora, poder estar a entrar em trabalho de parto e deverá dirigir-se à Urgência de Obstetrícia.

  • Rotura da bolsa amniótica – Também chamado rotura de membranas amnióticas ou “rebentar das águas” corresponde à sensação de perda de líquido vaginal, incolor e sem cheiro, que poderá escorrer pela perna ou acordar a grávida por ter a cama ou a roupa interior molhada. Nem sempre a perda de líquido é tão abundante como comumente se imagina (e é retratada nos filmes) e poderão surgir dúvidas entre perda de líquido amniótico ou perda de urina. A rotura de membranas deverá sempre motivar uma ida à Urgência de Obstetrícia, para comprovar o bem-estar do bebé e iniciar antibiótico nas situações indicadas. Em caso de dúvida, será observada para tentar comprovar a rotura, através da avaliação ginecológica, aplicação de testes específicos e ecografia para avaliação do volume de líquido amniótico. Na gravidez de termo, a rotura de membranas geralmente antecede em poucas horas a entrada em trabalho de parto.
  • Sensação de peso /pressão vaginal e vontade de “fazer força” – em grávidas com partos vaginais no passado, o trabalho de parto poderá desenvolver-se rapidamente e de forma pouco dolorosa, sendo possível apresentar apenas este sintoma numa fase já avançada do TP. Se já teve vários filhos por via vaginal, não deverá esperar muito tempo depois de começar a sentir algumas contracções ou apenas uma sensação de peso na região do púbis. Em caso de dúvida contactar o médico obstetra ou dirigir-se ao Serviço de Urgência.
  • Saída do “rolhão mucoso – Esta designação corresponde a muco cervical e vaginal espesso, transparente ou acastanhado, por vezes ligeiramente raiado de sangue, que a grávida identifica na fase final da gravidez – apesar de comumente associado ao aproximar do parto, poderá antecipar a entrada em TP em vários dias, não permitindo prever ao certo a evolução do colo do útero nem quando é que se iniciarão as contracções uterinas regulares. Por este motivo, não deverá motivar ida à urgência nem poderá ser considerado um sinal de parto.
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