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Ana Barbosa Rodrigues
Escrito por:

Ana Barbosa Rodrigues Mestre em Medicina - Interna da Formação Específica de Pediatria

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Com o apoio de:

MSD INVENTING FOR LIFE

Vacina contra o Vírus do Papiloma Humano (HPV)

Como se transmite o Vírus do Papiloma Humano (HPV) e que doenças pode provocar?

O Vírus do Papiloma Humano, também conhecido por HPV, transmite-se por via sexual (incluindo contato orogenital) e é muito propagável. Infeta sobretudo a pele e as mucosas. 

A maioria das infeções são assintomáticas e autolimitadas, no entanto, pode provocar lesões benignas (condilomas genitais, papilomatose respiratória recorrente e lesões de baixo grau do colo uterino e anais) e malignas, sendo neste momento considerado o segundo carcinogénio (que causa cancro) mais importante, a seguir ao tabaco. Está associado a 4,5% de todos os cancros, nomeadamente cancro do colo do útero, ânus, vagina, pénis, vulva e também da orofaringe. 

O seu período de incubação pode ir de semanas a anos. 

Como se pode prevenir a infeção pelo HPV?

A prevenção da infeção depende, sobretudo, da advertência para comportamentos sexuais de risco, com a utilização do preservativo. Sendo que, ao contrário de outra infeções sexualmente transmissíveis, a proteção do preservativo é apenas parcial (cerca de 70%), pois o vírus também se transmite por contacto pele com pele.

A vacina é outra opção a ter em consideração, sendo que protege contra 9 dos genótipos do HPV e previne as doenças associadas à sua infeção: lesões pré-cancerosas e cancro do colo do útero, vulva, vagina e ânus, e verrugas genitais externas. Embora se possam cuidar de algumas lesões, não existe ainda tratamento para a infeção por HPV. 

Como deve ser feita a vacina do HPV?

A partir dos 9 anos com administração de 2 doses com intervalo mínimo de 5 meses; a partir dos 15 anos deve ser feito um esquema de 3 doses. Esta vacina pode ser feita ao mesmo tempo que as outras vacinas do PNV. Sempre que possível, recomenda-se que a vacina deva ser feita antes do início da atividade sexual, por ser a forma mais comum de contágio do vírus.

Quais são os efeitos secundários da vacina?

Pode causar sensibilidade, dor e edema no local da injeção, dor de cabeça, febre, náusea, cansaço, dor abdominal e diarreia – mas todas estas reações são relativas.

Como sei se o meu filho está contemplado no Programa Nacional de Vacinação para a Vacina do HPV?

Houve uma atualização ao PNV em 2020 que afetou a vacinação do HPV. Se até então a vacinação estava disponível exclusivamente para as raparigas de 10 anos, atualmente também os rapazes podem beneficiar da vacinação gratuita, desde que nascidos após 2009, ou seja, que em 2022 têm 10, 11, 12 ou 13 anos. 

Para os rapazes (nascidos após 2009) que já tenham iniciado o esquema de vacinação com receita médica, podem também agora terminar o esquema gratuitamente no Centro de Saúde. 

Também para as raparigas que possam, por algum, motivo não ter feito a vacina aos 10 anos, é importante que os pais saibam que elas ainda podem beneficiar da vacinação gratuita até aos 17 anos.

E se o meu filho não estiver contemplado pela vacina, deve fazê-la?

A vacina está recomendada pela Sociedade Portuguesa de Pediatria aos adolescentes do sexo masculino, não contemplados em PNV, a título individual, como forma de prevenir as lesões associadas ao HPV. Sempre que possível, antes do início da atividade sexual. O preço da vacina ronda os 134€/dose.

O HPV é uma das infeções de transmissão sexual mais comuns a nível mundial. Tão importante como conhecer a vacina é conhecer a doença – de forma a percecionar a importância da vacinação como forma de prevenção!

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